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Aquela coisa é que era
Aquela coisa que ela tinha
Não sei se vinha dela
Ou era imaginação minha
Sempre que lhe via o passo
Sua coisa impressionante
Eu ficava mudo
Ali, na espera de ti
Esquecido de tudo.
E vinha o samba
e as ondas
do ondular do teu corpo
o que era morno ficou
sobrou
virou passado.
Sumido.
Veio o arrepio do quente
o que se serve fervente
e os dias fizeram-se assim
pouco a pouco e docemente
lembrados
irados
extasiados
colados
vidrados
O avesso do que tinha.
E agora do lado certo
tendo-te sempre por perto
sei-te,
não eras imaginação minha
Tens aquela coisa constante
completamente viciante
Sua coisa impressionante
Tens em ti
Vida.

Gabriela Relvas

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