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Lembro-me de passar por vários campos de golfe ainda criança e ter uma vontade doida de os ir correr de forma desvairada. Qual tapete da sala. Ali o teto era o céu. A relva era fofa e picos nem vê-los! Mas de facto nunca passei da janela do carro. No entanto quando se cresce em Esmoriz, temos o privilégio de ver da janela do carro uma natureza enorme. Hoje em dia atravesso-a e desenho-lhe figuras geométricas com a minha passada, para assegurar que não me falham metros por ver. Mas aos campos de golfe da periferia acabei por não ir. Pareciam demasiado longe dos meus poderes de criança.

Curiosamente acabei por pisar os da Aroeira, aos 32. A uns quantos quilómetros de casa. Mas mais perto de uma casa que tem sido mais minha ultimamente. Não é que a ideia que tinha era mesmo verdade! O teto é o céu e picos nem vê-los! Mas não os corri de forma doida e desvairada. Tive mais curiosidade em saber do que se faz ali. A idade tem destas coisas.

Gabriela Relvas

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