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Vão aparecendo pinceladas deles, os Contra a Corrente, os Vamos Abanar Esta Merda Agora Que Vai Boa (mas não abanam). Andam todos a sair da toca, tão depressa quanto se metem dentro dela. O que me intriga é a necessidade, qual é a necessidade senhores? A sensação que fica é que o prato não vos caiu bem. Comeram, calaram, vomitaram. Olho para vós (vai bem assim o tom?) e tendes cara subnutrida. Falta-vos o nutriente, Amor. Essa vitamina, ai essa vitamina que não andam a tomar. Isso faz-vos mal senhores.

Os Contra a Corrente não percebem o sucesso do miúdo que canta e cortam na casaca dos que têm fé. Estão enraivecidos e rosnam nas redes sociais, mas sem rosnar muito alto, porque quem tem ** tem medo.

Comove-me quem veste a camisola e leva uma carrada deles com ele. Comove-me quem liga a corrente, o que move este mundo e o outro dentro do peito. A pureza do acreditar deve ter tanto de divino como o próprio Deus (isto, para lhe dar um nome). É esta corrente que vejo Portugal abraçar com muitos pés cheios de bolhas e corações acesos. Com uma fé com tanto de doida, como de bela. Sinto-nos a ferver de imensidão e verdadeiramente vivos estes dias. Não importa o que nos move, se a Virgem, o Papa, o Salvador ou o Leitão da Bairrada. A vida é dura, está diagnosticado, faz parte da nossa sanidade mental saber endoidecer, ou ter fé, como quiserem chamar, mas para os que têm a capacidade de o fazer juntos, que maravilha. Eu, como apaixonada por Portugal que sou, estou orgulhosa, estou ligada à corrente.

É aqui que entra a oportunidade do CC aparecer com os seus vómitos lusco fusco. O vosso tempo de antena começou e acabou aqui. Está bom assim? Já foram falados (como tanto gostam), foi bom? Então vamos prosseguir.

Força Portugal. A torcer por ti e por todos os teus corações. Que venham mais motivos para grandes correntes. Que venham mais marés das boas. O Papa, a comitiva, uma casa cheia. Porque quando a casa está cheia é uma alegria.

P.S. E o Salvador ganhou. A amar desde a primeira vez que a cantaste, desde que a eternizaste.

Gabriela Relvas

 

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