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A verdade é que as mulherzinhas são más. E por muito pequenos seres que sejam, são de quantidade visível. E a verdade é que às vezes picam, picam que magoam. Capazes até de afastar a Mulher de um grupo de amigos e até mesmo de um trabalho. Elas atuam em conjunto (não sabem Ser sozinhas). São como vírus. Propagam-se depressa. Estrategas. Chicas espertas.

 

Sou uma apaixonada por mulheres, admiro-as quase em tudo, de uma forma quase cega. Somos seres fascinantes, inebriantes e muitos mais “antes” bons haverão para nós e nunca os suficientes. Já me enleei em adjetivos e perdi-me da estrada que queria. Enleantes!

Encontrei: ia no quase.

Reparem que falo de Mulheres e não falo de mulherzinhas. Mas há para aí muitas mulherzinhas que se pudessem aniquilavam Mulheres. E quem é a mulherzinha? Geralmente é aquela que não digere a presença da Mulher. Fica afrontada, esquisita, mas ainda assim sorri-lhe, se for o caso para sua infelicidade de a ter (a Mulher) na sua frente, entre os seus habituais. Mas é de reparar que este sorriso é um surto de representação barata, saído a saca rolhas, que a própria mulherzinha impõe a si mesma, para se parecer com a Mulher e para parecer bem. Curioso, para parecer bem, porque no fundo a mulherzinha admira-a profundamente e não vai querer criar conflitos com ela. Seria esmagada com classe, e antes hirta, que esmagada por uma Mulher. Antes esmagar o marido em casa.

Ressalvo que normalmente não uso estas palavras ou expressões: “mulherzinha”, “classe”, “representação barata” e outras mais que já aqui disse. Perdoem-me Mulheres, mas estou a falar para as mulherzinhas e por isso uso a linguagem delas.

A verdade é que as mulherzinhas são más. E por muito pequenos seres que sejam, são de quantidade visível. E a verdade é que às vezes picam, picam que magoam. Capazes até de afastar a Mulher de um grupo de amigos e até mesmo de um trabalho. Elas atuam em conjunto (não sabem Ser sozinhas). São como vírus. Propagam-se depressa. Estrategas. Chicas espertas. No entanto, saem-lhes normalmente uns zunzuns da boca que não interessam. Não fazem vibrar, nada nem ninguém. Têm uma apetência por marcas, têm gostos caros. Exibem coisas (as que podem, porque as que não podem também as há) com verdadeiros distintivos que afastam a pobre escumalha. Ou então escondem-se atrás de uma profissão “de alto gabarito” conseguida a martelo, mas que lhes dá aquele ar bastante inteligente para o qual elas estudavam. Para o “ar”, claro. Ou então não são nada disto e são simplesmente más, não deu para mais, é mesmo assim. Só porque sim. Porque não se gostam.

Quantas de vocês já foram “afastadas” por mulherzinhas assim? Por estes seres ressabiados com a vida delas, que por azar, se cruzaram nas vossas vidas, ou na adolescência e fazem por isso parte do vosso grupo de amigos, ou numa entrevista de emprego, ou então mesmo no vosso local de trabalho?

Posso enumerar aqui alguns motivos que fazem de vocês Alguém a aniquilar por elas:

– Tiveste uma luta constante com a tua balança para não teres mais 15 kg em cima. E conseguiste.
– Tens 32 anos e só tens mais 5 kg em cima.
– Tens uma genética maravilhosa.
– Não tens uma genética maravilhosa mas tens um “je ne c’est quoi”.
– Quando abres a boca és encantadora. Sabes falar da vida e dás-lhe segundos e terceiros sentidos.
– Tens um sorriso de quem é francamente feliz.
– És alguém que estando numa fase triste sabe ser feliz quando o pode ser.
– Tens alguma ingenuidade em ti. A ingenuidade pode ser verdadeiramente atraente. E se já bem reparaste, ser atraente é crime, ainda que seja por ingenuidade.
– Se fores amiga da mulherzinha (e somares 3 dos pontos que digo acima em ti). Sim, porque isto acontece, seres francamente amiga dela e ela odiar-te por isso.
– E depois por tudo, se tiveres o azar de ser a imagem que ela vê ao deitar: se tens emprego, se não tens, como te vestes, por causa da cor das tuas unhas, porque gostas do teu namorado, porque és casada, porque não és, porque tens filhos e porque não tens, porque lês livros, porque és loira, porque és ruiva, porque és morena, porque não tens onde cair morta. É que na verdade tens um dom, não lhe sais da cabeça Mulher!

E já tive vontades de me sair o braço da contenção e marcar-lhes a cara, confesso. A uma ou outra por aí. Por não ser verdade, por não ser gente. Por ser esse protótipo de coisa. E por vezes por atrapalhar o caminho, quando já vamos com urgência. Não é suposto termos protótipos de coisas a atrapalhar o caminho se não as compramos.

Voltem à loja para reparar. Estão estragadas.

Como eu te admiro Mulher.

Gabriela Relvas

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