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Bruta e delicada, assim é Penamacor. Como a natureza que nos limpa e nos despe, este lugar põe-nos mais perto de nós. As pessoas que o moram fazem uma boa parte desse trabalho, experimentem. Parei lá dois dias, por sorte há momentos que temos um sim ou um não para dar. Felizmente disse sim, tirei a ferrugem dos aparelhos guardados que filmam e agora da habilidade para a edição. Dou por mim pouco hábil, mas soube tão bem sacudir a bicicleta. Fui. Deixei as malas na Casa do Agricultor e perdi-me pelas ruas da Vila Madeiro. De repente já não sabia onde estavam os meus companheiros de aventura e encontrei outros, os de lá. Esbarrei-me em encontros felizes, acho que o vídeo conta melhor essa parte. Foi feito para ver, por isso vejam.

O Madeiro de Natal de Penamacor ser aceso dia 23 de dezembro. Eu fui dia 8, dia em que a vila o “constrói” de troncos de sobreiro velho e o deixem ali à espera de ser aceso para aquecer a quadra. Garanto-vos que é uma tradição que vale a pena ver de perto. No passado uma afirmação dos “bons rapazes” à vida adulta, hoje uma tradição feita também por mulheres. Pode ser vista por toda a Beira Baixa em dezenas de aldeias e vilas, mas se quiserem ver o maior, está em Penamacor!

Ide até lá! O Madeiro fica aceso até ao dia de Reis.

A tradição só fica do lado de dentro da pele quando vivida. Neste vídeo têm 7 minutos e qualquer coisa de puro prazer, mas fui eu que a vivi.

Casa do Agricultor – Casas da Penha.

 

A vista da Casa do Agricultor.

 

Casa do Agricultor – Casas da Penha.

 

Borrachões da Beira Baixa – doçaria regional.

 

A Vila Madeiro.

 

Dia 7 de dezembro. As fogueiras que antecipam a festa do dia 8.

 

Dia 23 de dezembro, o Madeiro de Natal aceso em Penamacor.

 

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