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O processo de construção de um personagem é aquele lugar nosso (do ator), íntimo. E é na primeira leitura que se adquire a ligação por cordão umbilical.
Mal sabemos estar “grávidos” é imediata a responsabilidade de cuidar.
E tal como temos sonhos para os nossos filhos (eu que não os tenho, acredito que se os tiver, serei uma grande sonhadora), também os há para os personagens. Para que eles brilhem e caminhem firmes pelos palcos. Sejam eles os protagonistas ou os últimos a aparecer no cartaz. Se há espaço, pouco ou muito, que seja preenchido de coração cheio.
A (minha) Mary, ainda que de curtas aparições, terá o meu coração cheio. Só assim fazia sentido. Esta empregada pespineta é merecedora de mimo, como outro qualquer personagem a que dei vida.

Fiquem com o vídeo, onde podem ver como se ergue a escolha do corte e penteado certo da Mary.

Porquê? Porque tinha esta vontade de partilhar o lado que tão poucas vezes é mostrado, por isso a abordagem, neste aspeto exterior. O interior terá que ficar comigo, não me levem a mal (para esse é preciso outro silêncio).

Gangsters na Broadway, inspirado no filme Bullets over Brodway, de Woody Allen é uma produção da Artfeist, com encenação de Eduardo Gaspar, a estrear dia 26 de maio no Casino Estoril! E eu vou partilhar os passos da Mary por aqui. Porque o processo que envolve o erguer do espetáculo dá muito, mas muito trabalho e é muito, mas muito giro!

Se a cultura fosse tão esmiuçada em Portugal como o futebol é, talvez fôssemos pessoas bem mais interessantes. Até lá, vou esmiuçando por aqui.

Ide ver e sentir o Teatro.

Gabriela Relvas (Mary)

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