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Se eu pudesse oferecer, se eu tivesse esse poder, pedia que te injetassem força no coração. Esperança. Pedia que te deslumbrasses com a vida (porque esta coisa do “já não me deslumbro” parece ficar bem, mas é uma grande burrice). Pedia também que soubesses caminhar sozinho, com passos assertivos e pulos de criança! Que fosses o mundo de alguém, mas nunca a vida de alguém. E pedia que dançasses, ao teu jeito, porque não existe certo ou errado, na estrada que fores, à hora que quiseres. Que cantasses no tom ou fora dele frente a quem for, o que for, se te apetecer. E pedia para não te alterares, porque no meu desejo vais gostar muito de ti sempre. Como és, como emanas, como brilhas. E depois, pedia-te, a ti, com esse amor que te desejo, que o desses a muita gente e o tornasses viral (por o dares sem restrições) e invencível. De tal forma que curasse males e coisas ruins, que volta e meia aparecem e roubam-nos quem amamos.
Se eu pudesse. Era a prenda que gostaria de dar, aos que amo, aos que conheço e aos que não conheço de lado algum. Se eu soubesse e pudesse fazia-te esta poção.

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Gabriela Relvas

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